sábado, 19 de dezembro de 2015

Há coisas que matam o amor.  Palavras a mais, silêncios pesados, costas voltadas.  Há lacunas que são como muros e que o sufocam.  Há hábitos egoístas, com raízes profundas que têm em si a força das ervas daninhas. Há partilhas que ficam por fazer.  Há sorrisos que têm o sabor de lágrimas.  Há abraços que faltam, suspiros que sobram e beijos que ficam por dar...
Há dias que matam o amor.  E noites, também.  E, por causa dessas noites, o amor acorda assim, triste e cansado.
Não foi para isto que inventaram o amor, pois não?

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