quarta-feira, 2 de março de 2016

Para onde vão as nossas memorias quando nos esquecemos delas?  Quando deixam de estar arrumadas lá dentro do pensamento e ficam, perdida e soltas, num limbo de onde não as conseguimos resgatar?  
Que acontece aos dias da infância?  Aos amigos da escola?  Ao primeiro amor? 
Como identificamos uma cicatriz se não nos lembramos de como foi feita?  Se doeu na queda ou se foi apenas um arranhão?
Para onde vão os sons que nos levam de volta ao ontem, de cada vez que os ouvimos?  E todo o resto?  Para onde vai?