Para memória futura.
Para que nunca me esqueça.
Porque é importante que recorde, sempre, de onde venho. E porque só assim saberei para onde ir.
Porque a minha memória é a minha casa. É como um tapete onde ando descalça. E as lembranças, essas, são pedaços de algodão sobre ele, que tento agarrar com os dedos dos pés, enquanto as percorro.
Para que conste. Sempre.
Porque só quem respeita o passado, pode sonhar com o amanhã. E compreender melhor o hoje.
Saudosista? Eu? Claro que sim! Tenho tanto para lembrar! Uma mão cheia de histórias. E um punhado de sonhos.
Porque também sei que já tenho mais passado que futuro. Mais ontem que amanhã. E o hoje, que é só meu.
Para memória futura.
Para que conste...
(Lourenço Marques, 1973)
domingo, 31 de maio de 2015
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