Hoje vi-te da minha janela. Trazias pelo braço a tua nova companheira e conversavam. Pareceste-me tranquilo. Ela também tinha um semblante sereno.
Já não te via há uns tempos, achei-te envelhecido. O teu cabelo está quase branco e reparei que engordaste. Passou por ti o mesmo tempo que por mim, mas hoje, ao olhar-te, pareceu-me que as suas marcas estavam todas no teu rosto. Será por ter estado tanto tempo sem te ver? É possível, vendo bem eu encontro-me todos os dias em frente ao espelho e as mudanças que ocorrem no meu rosto são quase imperceptíveis. Ou melhor, só as noto quando seguro nas mãos uma fotografia do passado. Como aconteceu contigo hoje, quando levantei os olhos e te vi sair do passado e caminhar pela rua neste presente que vivo...
Já não te via há uns tempos, achei-te envelhecido. O teu cabelo está quase branco e reparei que engordaste. Passou por ti o mesmo tempo que por mim, mas hoje, ao olhar-te, pareceu-me que as suas marcas estavam todas no teu rosto. Será por ter estado tanto tempo sem te ver? É possível, vendo bem eu encontro-me todos os dias em frente ao espelho e as mudanças que ocorrem no meu rosto são quase imperceptíveis. Ou melhor, só as noto quando seguro nas mãos uma fotografia do passado. Como aconteceu contigo hoje, quando levantei os olhos e te vi sair do passado e caminhar pela rua neste presente que vivo...
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