terça-feira, 12 de agosto de 2014

O amor

Tenho saudades tuas.  Do teu amor.  De acordar ao teu lado.  De me dares os bons dias.  De te ouvir, de me ouvir, de me beijares antes do pequeno-almoço.  
De ser abraçada por ti quando me deixas à porta do trabalho, num abraço que dura o dia inteiro.  E de voltar para casa no final do dia, sabendo que nos temos um para o outro outra vez.
Tu és o meu vício, eu já percebi.  É ainda muito pouco tempo, eu sei, mas é tão intenso que até me parece que durou desde sempre, que foi assim a vida inteira.  O amor não se mede nem se compara, é como a dor ou a  saudade.  Existe só por ser.  Ou então não vale a pena falar dele. 
Aos poucos deixámos de ser apenas um, passámos a ser nós.  E sem nos darmos conta, fomos ficando entrelaçados, tanto que eu já quase nem me lembro de como éramos antes disto.  De repente tu ocupaste todos os lugares vagos, o do amor, o do irmão, o do amigo, o do confidente, tu passaste a ser tudo para mim...  e agora, só eu sei o quanto já não sei ser sem ti...

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