Há dias que não precisavam de ter acontecido. Que fazemos de conta que não existem. Que tentamos esquecer o que nos lembram. Em vão. Porque eles insistem em estar no calendário, ano após ano. E em nos recordar o motivo de os termos marcado.
O de hoje, por exemplo, tem com ele a tua ausência em todos os nossos dias. Mais do que qualquer outro dia, este cinco de maio lembra-nos que mais um ano se passou sem te termos na nossa vida. Como é possível? Que desperdício, Miguel! Como tudo poderia ter sido tão diferente, tão melhor, tão mais feliz!
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