domingo, 30 de março de 2014

Todos temos fases da  vida que  gostámos mesmo de viver.  Eu tenho tantas, tantos momentos ou emoções que me tocaram e me fizeram sentir bem. Muito bem, mesmo.  A ponto de as querer repetir uma e outra vez.
Dou por mim, de vez em quando, a voltar atrás e a reviver alguns desses momentos.  Histórias felizes ou nem por isso, momentos que me fizeram querer crescer antes do tempo ou ficar para sempre do mesmo tamanho.  Situações que me ensinaram a valorizar a vida (mais ainda!) e a encontrar a luz no meio da adversidade.  Também a perceber como é importante  cuidar bem do que recebo, contrariando aquela frase que afirma que só damos valor às coisas quando as perdemos.  
Porque entendi que há coisas que nos acontecem apenas para nos ajudar a mudar de direcção, ainda que à primeira vista não o entendamos.  
E que o fim de um dia tem sempre o início de outro, logo no momento seguinte.  E que esse tem tudo para ser melhor, se eu quiser.
Porque temos de estar abertos a novas ideias.  Temos que deixar a zona de conforto e seguir em frente, ainda que custe.  E se custa...  Por vezes,  perco-me a viajar até aos lugares de ontem e a usar essa experiência como uma terapia para preencher as horas solitárias dos dias de hoje.  Uma terapia que me faz companhia.  Que me ajuda a suportar a saudade e a ausência.  E a tornar mais leves essas mesmas horas sozinhas.
Todos os dias tenho um dia novo só para mim e tento cuidar dele o melhor que sei e posso.  Enchê-lo de paz e de harmonia, de amor também, alimentá-lo de memórias.  Para o enriquecer, para o tornar único e irrepetível e, ainda, para não errar de novo.  Porque as memórias também servem para isso, para nos ensinar a viver, mesmo as menos boas.  E com essa aprendizagem podemos sempre tentar corrigir a rota e ser mais felizes.  E ser feliz é, sem dúvida, a melhor coisa do mundo.

Sem comentários:

Enviar um comentário