sexta-feira, 1 de novembro de 2013

Lisboa, 16 de Julho de 2013

Escolhi-te para madrinha da minha filha mais nova. Acompanhaste-nos ao altar, naquele momento que seria, para todos, uma ligação eterna. A vida afastou-nos, por diversos motivos, mas nunca deixámos de saber uns dos outros. 
Quando cresceu, a Inês quis ir visitar-vos e dar-se a conhecer, o que, desde logo, apoiei. Foi uma agradável surpresa e o início de uma ligação que ficaria, uma vez mais, eterna... Eu, do lado de cá, acompanhei tudo isto com uma imensa alegria.
Anos mais tarde, por saber que estavas no hospital em tratamentos com o tio Carlos, decidi ir ver-vos. Fui recebida como uma filha e senti-me, como dantes, em casa. Desde aí temos estado mais perto, como transmitem as tuas notas na minha página. 
Hoje, ao saber que te estavas a despedir de nós, fui, uma vez mais ter contigo. Não te quis ver, quero guardar para sempre a imagem de uma mulher que foi sempre uma força de vida. A imagem de uma mulher que, apesar de nunca ter sido mãe, conseguiu ter sempre tantos filhos à sua volta. Até sempre tia Isabel.

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