Hoje viveste outra vez, Avó. Apareceste-me à noite dentro dos meus sonhos. Nem percebi bem como foi, quando dei por mim tu já lá estavas. Não era só a tua imagem, eras tu inteira. E não eras só saudade ou angústia - isso sinto eu pelos que morreram e já não voltam - tu estavas tão viva como eu, o sonho todo foi a tua voz, o teu cheiro, o toque da tua mão. Voltei a ouvir-te chamar o nome que me deste em pequena "Sissi, minha querida Sissi", e percebi, uma vez mais, que os nossos nunca morrem.
Durou muito mais do que o tempo de um sonho. E de manhã, ao acordar, deixei-o ficar na cama desfeita e tu percorreste comigo o meu dia até agora.
Hoje morreste outra vez, Avó...
quinta-feira, 9 de julho de 2015
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