Porque é que o amor acaba? Porque está vivo. Porque está atento. Porque não se resigna com a rotina.
Acaba porque não tem meias medidas. Ou é inteiro ou então não vale a pena. Não cabe lá...
Acaba porque não se contenta com paninhos quentes, com mais ou menos, com "vamos indo"... Ou é para valer ou, então, dane-se!
Amor não rima com controle, com cenas de ciúme, com suspeitas. Tem sempre de se conjugar com confiança, com partilha. Com liberdade, também. E com muita generosidade...
Se assim não for, é quase um contrato laboral. Está porque tem de estar, com tarefas a cumprir, com rotinas e horários. Porque tem de ser!
O amor só quer ser cativo, se for livre. Se for solto. Se for maior. Dependências nunca!
O meu amor não vive sem o teu, claro, enquanto o teu o fizer sentir completo. Enquanto um for a respiração do outro. O eco, o espelho, o que lhe quiseres chamar...
Senão é um embuste. É uma amizadezinha colorida ou, como lhe chamam, um flirt, uma curte. Uma merda, portanto!
Senão, é como dizemos por vezes no final dos jogos do Benfica "estivemos quase lá!"...
domingo, 31 de maio de 2015
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