domingo, 31 de maio de 2015

Porque é que o amor acaba?  Porque está vivo.  Porque está atento.  Porque não se resigna com a rotina.
Acaba porque não tem meias medidas.  Ou é inteiro ou então não vale a pena.  Não cabe lá...
Acaba porque não se contenta com paninhos quentes, com mais ou menos, com "vamos indo"...  Ou é para valer ou, então, dane-se!
Amor não rima com controle, com cenas de ciúme, com suspeitas.  Tem sempre de se conjugar com confiança, com partilha.  Com liberdade, também.  E com muita generosidade...
Se assim não for, é quase um contrato laboral.  Está porque tem de estar, com tarefas a cumprir, com rotinas e horários.  Porque tem de ser!
O amor só quer ser cativo, se for livre.  Se for solto.  Se for maior.  Dependências nunca!
O meu amor não vive sem o teu, claro, enquanto o teu o fizer sentir completo.  Enquanto um for a respiração do outro.  O eco, o espelho, o que lhe quiseres chamar...
Senão é um embuste.  É uma amizadezinha colorida ou, como lhe chamam, um flirt, uma curte.  Uma merda, portanto!
Senão, é como dizemos por vezes no final dos jogos do Benfica "estivemos quase lá!"...

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