quinta-feira, 12 de dezembro de 2013

É esta tristeza que me abala
e esta imensa solidão que me acorda
e vive comigo, dia-a-dia, momento a momento...
É a "companhia" alegre e triste
que não me deixa só e que comigo
reparte a solidão que em nós habita!
Só eu a sinto! (e ela a mim),
e neste sentir e ter somos só uma
que se confunde e separa,
simultaneamente...
Em nenhum momento sou eu só
e esta companhia que anda comigo
e me abandona,
é algo que me pertence
e não é meu... e só assim
sou realmente eu o que sou eu...

(chamei-lhe "Contradição" em 11/06/1981)

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