sexta-feira, 25 de outubro de 2013

Um susto de verão...

A primeira vez que tive que lidar com a morte foi na escola primaria. Uma colega da minha idade morreu depois de uma pneumonia galopante que não conseguiu vencer. Lembro-me que nós, os colegas, nos despedimos dela quase sem perceber o que estava a acontecer.
Anos depois, a morte voltou a fazer parte do meu vocabulário. O meu irmão mais pequeno, leão de signo como eu, ia deixar de estar connosc
o apesar de tudo o que se tentou fazer para o manter deste lado. A despedida só foi acelerada com a perda do meu avô, semanas depois...
Estive quase 30 anos sem a sentir por perto, a ela (à morte)... em 2006 despedi-me da avó Maria, despedida essa que ainda não consegui até hoje arrumar... morrer é, de facto, apenas deixar de ser visto!
Hoje, sem nada que o esperasse e por um "acidente" estupido com um elevador, a morte esteve novamente e por momentos ao meu lado... estava com a minha filha mais velha e senti-a muito perto - o elevador não parou no sexto piso e começou a deslizar pelo predio abaixo sem que o conseguisse parar. Escapámos sem nada, para alem do susto, eu transparente, ela mais preocupada comigo do que com o que poderia ter acontecido.
Afinal tudo ficou bem. O susto passou e a vida, que é tão boa, continua no ritmo normal - minutos depois, a morte saiu da minha frente e ficou em stand-by, à espera de um outro qualquer momento num dia desses...

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