Cresci no meio de mulheres. Mãe, Avó, irmãs, primas, amigas, professoras, bonecas e afins... o único irmão, o mais novo, ficou para sempre com cinco anos. Cresci, casei e fui mãe de duas mulheres. Outra vez o género. O meu. Outra vez as saias, os laços, os penteados. Outra vez cor-de-rosa.
Nao tenho nada contra o género masculino, que fique claro. É o outro lado do espelho, penso mesmo que sem ele tudo ficaria incompleto. Mas o mundo das mulheres é fantástico e insubstituível. Para mim, pelo menos. Nós choramos, sofremos, gritamos com dores, temos caprichos, sonhos, sofremos desilusões, mas fazemos milagres de cada vez que somos mães. E pela parte que me cabe, sem falsa modéstia, sei que de todas as vidas que viver eu quero ser mulher.
quinta-feira, 7 de janeiro de 2016
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