quinta-feira, 7 de janeiro de 2016

Cresci no meio de mulheres.  Mãe, Avó,  irmãs, primas, amigas, professoras, bonecas e afins...  o único irmão,  o mais novo, ficou para sempre com cinco anos.  Cresci, casei e fui mãe de duas mulheres.  Outra vez o género.  O meu.  Outra vez as saias, os laços,  os penteados.  Outra vez cor-de-rosa.
Nao tenho nada contra o género masculino, que fique claro.  É o outro lado do espelho, penso mesmo que sem ele tudo ficaria incompleto.  Mas o mundo das mulheres é fantástico e insubstituível.  Para mim, pelo menos.  Nós choramos, sofremos, gritamos com dores,  temos caprichos, sonhos, sofremos desilusões, mas fazemos milagres de cada vez que somos mães.   E pela parte que me cabe, sem falsa modéstia,  sei que de todas as vidas que viver eu quero ser mulher.

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